sexta-feira, 8 de junho de 2012


Escolhas nas Eleições 

As eleições municipais estão se aproximando. Nós, moradores de pequenas cidades, sentimos no ar a expectativa sobre quem serão os nossos representantes no Poder Executivo e Legislativo.  Hoje ouvi uma crônica muito interessante de um poeta conterrâneo sobre "Escolhas” quanto aos candidatos a cargos eletivos. Ao refletir sobre o tema, pensei no poder que têm nossas escolhas. Desde a mais tenra idade deparamo-nos com escolhas, algumas fáceis, outras dificílimas. Passam-se os anos e a responsabilidade sobre essas escolhas é agravada. Quando se trata de escolhas que apenas atingirão a nós mesmos, a carga de culpa pelas consequências é mais branda, contudo, quando se trata dos interesses coletivos existe maior comprometimento quanto ao desfecho. Qual o melhor destino para nossa cidade? Quais as necessidades urgentes? Como melhorar a qualidade de vida, como alcançar o desenvolvimento social e humano? De fato, tais questões não comportam apenas uma resposta, e tais respostas não são definitivas, uma vez que o homem encontra-se em um constante processo de evolução. Ao longo dos anos, surgem novos desafios ao coletivo. Atualmente é manifesta a tendência individualista entre os homens, percebida nos meios de comunicação, nas redes sociais, no trato humano e, principalmente, quanto às escolhas políticas. Ao fazer a escolha entre os candidatos com certeza não será encontrado o “candidato modelo”, sem qualquer tipo de defeito, mesmo porque todos são seres humanos. Mas o que considero ser essencial a verificação sua trajetória social, como o candidato desenvolve suas relações interpessoais, no ambiente de trabalho, na vida em comunidade, se  o seu candidato se esforça para fazer mudanças mesmo que não exerça cargo eletivo e, caso o exerça, quais os resultados apresentados. Antes de dar o seu voto é preciso refletir, eleger o que julgamos melhor para a coletividade, deixando de lado interesses individuais ou de pequenos grupos, elegendo como nossos interesses os benefícios que alcancem de forma mais efetiva toda a população.
 Por: LÍGIA MARIA SILVA QUARESMA

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